3.12.09

Registos Religiosos



REGISTOS RELIGIOSOS que consistem numa gravura ou estampa - chamadas popularmente de santinhos - cumprem o papel de registos de santo. Os oratórios de convento eram elaborados e vendidos por Ordens Religiosas afim de obter fundos.

Decorados com tecidos de textura rica, em veludo, cetim, rendas e aplicações de pormenor que conferem uma beleza única.

Os Registos por mim elaborados mantem a tradição emoldurar uma imagem antiga, e tem a particularidade de alguns estarem iluminados, como se podem verificar nas fotos de pormenor.

Habitualmente são pendurandos na parede ou colocandos sobre uma mesa ou móvel, em época de Natal ou permanentemente junto de um altar e ainda como oferta.

Aqui fica a sugestão de um presente único

http://mytimebreak.com/SAINTS_c4.htm;jsessionid=F3F153F326C6FCA943529A67BD47ACA1.qscstrfrnt02

Etiquetas: , ,

12.6.08

Pátria Lusa



O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas.

II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d'amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!

(refrão)
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.

(refrão)

Etiquetas: ,

10.6.08

Portugal



corre nas veias
um sangue quente
... lusitano

Ontem é história
O amanhã uma incerteza

espera-nos a cada amanhã uma batalha
hoje como ontem
sonhamos a conquista

Honrar o dia de Hoje
e cada momento de existência
como uma dádiva
por isso chamado de presente

Etiquetas: , ,

23.3.08

Páscoa |pessah| passagem... mudança

O Ovo é um dos símbolos Pascais…
Símbolo da vida representa o nascimento e a renovação

E o Coelho…
Por serem dos animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, simboliza também a renovação de uma nova vida




A tradição do coelho da Páscoa não é portuguesa; foi levada para a América por imigrantes alemães em meados de 1700.
Para eles, o coelhinho visitava as crianças, escondendo os ovos coloridos que elas teriam de encontrar na manhã do Domingo de Páscoa.


Tradições de outros tempos…

Muitas civilizações (celtas, gregos, egípcios, fenícios, chineses) acreditavam que o mundo nasceu de um ovo.

Na Índia, acredita-se que uma gansa chamada Hamsa (um espírito considerado o "sopro divino") chocou o ovo cósmico e, daí, dividido em duas partes, o ovo deu origem ao céu e à terra (o céu seria a clara do ovo e a terra a gema).

O mito do ovo cósmico aparece também nas tradições chinesas.
Antes do surgimento do mundo, quando tudo ainda era caos, na China um ovo semelhante ao de galinha abriu-se e, dos seus elementos pesados, surgiu a terra (Yin) e, da sua parte leve e pura, nasceu o céu (Yang).

Há vários séculos os orientais preocupavam-se em embrulhar os ovos naturais com cascas de cebola e cozinhavam-nos com beterraba. Ao retirá-los do fogo, ficavam com desenhos mosqueados na casca. Os ovos eram dados como presentes na Festa da Primavera.

Nos Celtas, o ovo cósmico é parecido com o ovo de uma serpente.
Para eles, o ovo representava o Universo: a gema era o globo terrestre, a clara o firmamento e a atmosfera, e a casca equivalia à esfera celeste e aos astros.

Na tradição cristã, o ovo aparece como uma renovação periódica da Natureza.
Em muitos países europeus, ainda hoje há a crença de que comer ovos no Domingo de Páscoa traz saúde e sorte durante o resto do ano como é exemplo os folares da Páscoa.


Entre os Símbolos Cristãos

O cordeiro, que simboliza Cristo, o cordeiro de Deus, que se sacrificou em favor de todo o rebanho, que são os homens.
A cruz que simboliza a morte e a Ressureição de Cristo. É um símbolo de vida e de passagem, novamente.
A vela (chamada círio) que simboliza a luz e tem gravado os símbolos Alfa (o início - no alfabeto grego) e Ómega (o fim)
Quer dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo"

A palavra "páscoa" vem do hebreu "pessah" e significa "passagem", "mudança"
Começou a celebrar-se há cerca de 3 mil anos, quando os hebreus iniciaram o "êxodo" (a viagem de libertação do seu povo, pela mão de Moisés, depois de serem escravos do Egipto durante 400 anos).
A comemoração inclui (entre outras coisas) uma refeição, onde se come o Cordeiro Pascal, pão sem fermento (o "matzá"), ervas amargas e muito vinho


Nesta estação do ano, os antigos povos pagãos europeus homenageavam Ostera, ou Esther (em inglês, Easter quer dizer Páscoa, e em alemão é Oster).
Ostera era a Deusa da Primavera, que segurava um ovo na mão. A deusa e o ovo eram símbolos da chegada de uma nova vida.
Ostara equivale, na mitologia grega, a Perséfone. Na mitologia romana, era Ceres. O nome de menina Ester também está relacionado.
Estes antigos povos comemoravam a chegada da Primavera decorando ovos. Mas o costume de os decorar para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, no século X




O rei Eduardo I tinha o hábito de banhar ovos em ouro e oferecê-los aos seus amigos e aliados.
Acreditava-se que receber ovos pintados trazia boa sorte, fertilidade, amor e fortuna.

A oferta de ovos manteve-se até hoje e tomou várias formas.
Incomparáveis na sumptuosidade criada pelo joalheiro da corte, Peter Carl Fabergé… feitos de ouro e prata e decorados com esmalte, pedras preciosas e desenhos em miniatura, que os membros da família real e os nobres e ricos de antigamente davam uns aos outros.
Cada ovo de Páscoa era trabalhado pelos mestres da empresa de Fabergé ao longo de quase um ano.
Sem poder dedicar esse tempo, fiz com afecto estes dois exemplares



Para todos uma FELIZ PÁSCOA com amêndoas preferidas que vos adoce o coração

Etiquetas: ,

5.2.08

Nas asas da folia...

Etiquetas:

21.12.07

O 1º Postal de Natal





O primeiro cartão de «Boas Festas» de que há notícia surgiu em Londres, no ano de 1843.

Henry Coyle, director do British Museum de Londres, queria desejar «Boas Festas» a todos os familiares e amigos. Sem tempo para escrever tantos cartões, de forma personalizada, Henry pediu ao artista plástico, John Callicot Housley, para que elaborasse um cartão para enviar a toda a gente.


Numa cartolina quadrada e dividiu-a em três partes.


No centro desenhou uma família reunida em redor da mesa, comemorando alegremente, brindando ao seu amigo ausente (ao qual o postal era dirigido) com um copo de vinho tinto.Em cada um dos lados do postal tinha imagens de meninos pobres a aceitar comida e roupas. Numa terceira parte inscreveu a seguinte mensagem: «A Merry Christmas and a Happy New Year To You».



A imagem central da família brindando causou grande controvérsia, sendo alvo de várias críticas pelo facto das crianças observarem beber um pouco de vinho era considerado como um fomentar da corrupção moral nas crianças. Perante isto, os postais foram retirados de venda.

Foram impressos 100 cartões e os que sobraram foram vendidos por um xelim cada.
De uma ideia isolada até se tornar um gesto massivo.



Fica a reflexão introspectiva a cada leitor.

Etiquetas: