Escorre um rasto lento de lua
Esbatem-se nas névoas
Que me fitam os olhos
Onde escorre um rasto lento de lua
E que desvenda a alma à transparência
Ergo o olhar
Ao rumo do relento de cada rua
Que se incandesce nua de silêncio infinito
… e suspenso
Despindo o luto que reveste a noite
Embriagando de sombras
Rua a rua e a cada esquina
Pousa uma nostalgia
No corpo desfeito das horas
Que me acolhe
Anuncia-se em ciclos
Num fluir fantasmagórico
O seu halo redundante
Em perfeito equilíbrio
na nudez da noite
Que me fitam os olhos
Onde escorre um rasto lento de lua
E que desvenda a alma à transparência
Ergo o olhar
Ao rumo do relento de cada rua
Que se incandesce nua de silêncio infinito
… e suspenso
Despindo o luto que reveste a noite
Embriagando de sombras
Rua a rua e a cada esquina
Pousa uma nostalgia
No corpo desfeito das horas
Que me acolhe
Anuncia-se em ciclos
Num fluir fantasmagórico
O seu halo redundante
Em perfeito equilíbrio
na nudez da noite
9 Comments:
consegui entrar nesse teu rasto lunar de placidez e inquietude carnal ..
bj*
Escorre na nudez da noite
um rasto de lua!
Desejo vermelho
acendendo o firmamento.
Na tua boca,
escorre
um verso livre... sedento!
Ternos beijos...
AL
Lembrei-me da poesia do Ian Curtis, tem a mesma aura. Isto é já por si um feito digno de registo. Tem muita qualidade este blog. Parabens.
Vim reler-te... e deixar-te um beijo!
As sensações realistas que as tuas palavras emanam fazem-me sentir no interior de um Film Noir feito consistência. Obrigado...
belo-negro-belo
~
o corpo
[incandescente]
da noite
[respiração
das
sombras]
*abraço*
É saber escrever a noite... e senti-la.
- * -
lindo...
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