13.5.08

Breve infinito








Sinopse do gesto que se repete
Prescreve mais um momento do dia

Jorrava firme
Cristalina e luminosa
Parindo um leito de múltiplos casulos de ar
Giravam como órbitas
No vertiginoso baile centrífugo
Galáctico
Que bordavam a cuba fria e metálica
Se escoam fugazes
E logo desfalecem

Vórtice de uma despedida elíptica
Atada e hipnótica ao olhar
Que recupera a sede mais antiga
De descer ao abismo

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21 Comments:

Blogger Pearl said...

Engraçado, que essa cena por ti apanhada consegue-me sempre captar a atenção...
Ás vezes fico parada a olhar para a água a escoar... pancadas!!!
:o)))***

8:00 da manhã  
Blogger (Un)Hapiness said...

lindas fotos

kiss **

5:53 da tarde  
Blogger Maria José said...

Pedacinhos de tempo que se escapam num rodopio. Sem volta. Repetido.

11:11 da tarde  
Blogger Gabriela Rocha Martins said...

a acutilância no quotidiano

ou a observação microscópica do banal

elevado a obra de arte



.
um beijo

12:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Um simples objecto...
Um alimento essencial...
Uma queda, uma fuga, uma passagem...
Quem sabe o que está do outro lado...

3:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

H2O - um luxo, então esta, canalizada, fresquinha, liquida, desinfectada, potável e ali prontinha a reabastecer os cerca de 70% de água que cada um de nós afinal é.
As rotinas do dia a dia têm os seus quês, esta foi apanhada, sobretudo na 1ª imagem que gostei mais.

8:55 da tarde  
Blogger RC said...

Vértice de ti.

Xi.

11:37 da manhã  
Blogger Dalaila said...

tempo que não se repete ao mesmo tempo que se encontram

12:03 da tarde  
Blogger Plum said...

Uma sintonia perfeita entre imagens e palavras!***

3:19 da tarde  
Blogger nana said...

sangue de sentir, a água.......


...



cheia de sentir, aqui, eu....


obrigada
a ti.



x

3:13 da tarde  
Blogger Vanda C. said...

eu teria dito da mesma maneira
teria sentido da mesmo forma
teria visto assim
estranha sensação
a primeira vez que me revejo
como se estivesse
do outro lado do espelho
como se as sílabas fossem da mesma métrica
e a medida da mesma régua
e as palavras estivessem dentro da mesma imagem.

5:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

correcção - vistas e revistas, opto em defenitivo pela segunda

12:01 da manhã  
Blogger Sha said...

Hipnótico. Mesmo!

Beijo.

12:07 da manhã  
Blogger Heduardo Kiesse said...

Em beleza pura, o teu poema!!

Paradoxos

bjo

9:40 da tarde  
Blogger delusions said...

porque somos nós... palavras, esperas, água...





bjinho*
Sofia

4:58 da tarde  
Blogger O Profeta said...

Solta nota de uma flauta
Um retrato preso à mão
Um tambor fora do compasso
Segue o bater de coração


Convido-te a partilhar as emoções
Deixadas pelos ponteiros de um relógio…


Boa semana


Mágico beijo

8:41 da tarde  
Blogger MARIA MERCEDES said...

...e gira para a esquerda, ou gira para a direita?

Tantos anos enganada no mito urbano, ou direi ignorância, do sentido do rodar conforme o hemisfério...

Dói um bocadinho quando sabemos a verdade, mas é sempre assim, não é?
Depois sabe bem. Sentimo-nos mais fortes!

beijinhos reflexivos pelo teu belo (e fresco) poema

11:06 da tarde  
Blogger Mau Exemplo said...

Suas imagens parecem falar diretamente no nosso âmago.
Parabéns.
Bj

4:40 da manhã  
Blogger Marco Coelho said...

Olá, uma escrita alternativa mas com todo o sentido.
Quando bem elaborada faz jorrar pensamentos obtusos, faz-nos divagar por entre as palavras.

Também eu gostei, gostei de te ler.

Voltarei

8:20 da manhã  
Blogger lampâda mervelha said...

Sabor metálico..

senti frio..

10:01 da manhã  
Blogger ~pi said...

centri fuga ção ~

10:26 da manhã  

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