Ruir num espasmo
Como foices invisíveis
Ordenadas pelo pêndulo do tempo
Na sucessão dos dias
O tempo que passa
Num silêncio
À espreita
Descoberto à luz cambaleante
De uma beleza ameaçadora
Ao compasso dos relógios
Deixando-se Esboroar
Evoca impiedoso
Retroceder da matéria
Impiedoso
Nada podendo contra os desígnios
deste assombro
oculto sentido
Viverá no olhar do pensamento
como que ainda vibrando do ar que se lhe atravessa
Etiquetas: Patologias
28 Comments:
O silêncio arruinado pela ruína.
Xi.
O poema é a expressão perfeita das fotos. O retroceder da matéria. Impiedoso.
Mais uma mágnifica sonata de sentires...
doce beijo
Um belo conjunto poema/imagens.
FELIZ 2008!
Posso linkar o teu blog no meu?
A Ruína é obra do tempo,
enquanto a demolição é obra do homem! A primeira é mais romântica, a segunda é por norma mais suja e poeirenta...
beijinhos
Simbiose palavra&imagem.
Assombrosa.
As.sombro.sa Luz.
Beijo
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a decadência do abandono.
beijo*
O tempo, um bem cada dia mais raro nesta sociedade invadida de modernidade.
Viver com tempo, sentir com prazer os momentos de êxtase ou prazer, é simplesmente viver num tempo desligado do tempo que se vive no mundo fisíco.
Carpe Diem...
Obrigado pela tua visita!
'lindas' fotos e o texto complementa-as tão bem! Gostei muito! Também voltarei =p
um beijo...
es.pasmo.
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da ruína nascem
novas adrenalinas.
Ruir não é o fim, mas o início de algo novo
sinais-de-fumo.blogspot
Numa concreta sensibilidade.
Desconstruir para um novo começo.
A vida segue, juntando o que sobrou. Sempre resta algo intangível, que nada consegue destruir.
Tempo rei.
Beijo.
Sentir a chama acesa do tempo antes que se torne um rastilho de memória.
Gostei do teu espaço :)
"retroceder da matéria..."
Abraços!***
E num instante... tudo se esfuma e perde por entre o tempo que acontece.
Tão típico da humanidade, a decadência. Como constroem, e, quando ja não serve, mandam abaixo.
O tempo é cada vez mais célere... até no ruir...
:o)))***
Adorei!...Tudo precisa ruir para que venha o novo.
Besos
Seja qual for a patologia é dos destroços que se ergue a cura...
era a pesquisa minuciosa de um nome inteiro
pelo que te peço que sejas agora por exemplo
a casa das rosas
(...)
Ola...
Os designios do tempo são assim mesmo: impiedosos...
Que ruam as obras do homem, mas jamais a sua alma...
Beijo
Vy
O tempo e as fotos que nos dás torna-os idênticos...
O tempo passa... mas temos de ser nós a passar por ele...
O tempo não é um banco (disseram-me uma vez...), no banco depositas o dinheiro que te sobra e acumula para o dia seguinte, o tempo não, o que não fazes hoje, o tempo não te dá margem para acumular para amanhã...
um beijo.
Impiedosa derrocada... da matéria, e da... alma
gostei muito
beijo
As tuas palavras erguem-se ao invés do tempo. Magnífico!
Gosto do "tic tac" do pêndulo do tempo que nos lembra que que o futuro é agora, que o hoje já passou...
O tempo, esse monstro invisível que tantas vezes nos arrebata o mais intimo desejo.
Beijo vibrante
o designio oculto do tempo cria as ruínas nos intervalos húmidos do teu perfil na janela de todos os dias; amarrota-te o corpo bacante e inquieta-te o olhar fixo vultuoso pelo tecto do teu sonho adormecido.
João*
O pêndulo do tempo, o olhar do pensamento... expressões únicas que fazem magia.
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