olhar de vénia
Umbral
de gumes de amor e ódio encriptado
onde ainda ecoa
e se estende no verso limiar
profetas adormecidos
como um eco cósmico
atravessam fundo
o mais côncavo da vida
…e morte
O sacramento com que se prende o corpo
Num dialecto novo de silêncio
Audível à luz da palavra
Olhares de vénia
Curvo, delgado e subtil
Numa homenagem póstuma
Possivelmente
Não a todos que veem
Apenas àqueles que enxergam
Etiquetas: memórias
16 Comments:
Sacra família?
Dá que pensar....
Quere-se a vida longe dos tons pálidos.
Quere-se a vida no esquecimento da mortalidade.
Nada se espera na noite que desperta. Dorme-se. Esquece-se.
Gosto imenso do teu espaço.
A grande diferença entre ouvir e escutar com os olhos!
beijo vagabundo...
senti este poema como um raio claro de luz cintilante numa superfície branca de cal e pedra religiosa; imaculada de pecado aos olhos do pecador.
João*
"Não a todos que veem
Apenas àqueles que enxergam...
!!!
Bjinho*
Boa semana
e
deixo a minha.
vénia.
com um beijo. terno.
e há tanta coisa para além do que se vê...
como (n)este teu espaço.
beijo*
bom natal!
beijoca!
A imagem já esta publicada, mas quando fui desafiada isso não estava explicito no desafio.
Quanto á interpretação cada pessoa tem diferentes formas de sentir.
Beijinho
FF
Olá! Como sempre muito bom os textos de seu espaço.
Há algo em meu blog pra ti.
Beijos!
Excelente...
Olhares de vénia, para ti, para nós..Por muros esculpidos por suor e sangue.
Voamos. Amanhã chegaremos.
Passei para desejar-lhe um bom final de 2007 e um bom ano de 2008.
Aproveito para LHE pedir que participe na blogagem colectiva que se está a realizar hoje, dia 17, em prol da menina Flávia
http://flaviavivendoemcoma.blogspot.com/
:)!Deixo um abraço!***
Memórias esculpidas na pedra...
Enviar um comentário
<< Home