27.11.07

ausência perfeita







Instrumento
Onde o tempo se ajustava
No rasto do suor e da poeira
Agora… atalhos antigos

Alinhado à solidão
Numa ausência perfeita
De uma viagem
Que se faz inversa

Com a solenidade
atemporal
do olhar desguarnecido

por quanto tempo ficará tombado à luz razante…
por mais quantas tardes solitárias
Pousarão sobre o seu agouro
Ervas selvagens
a que dar guarida

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10 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Uma roda, que desliza, firme e segura, na procura de um destino...

11:45 da manhã  
Blogger Menina do Rio said...

A roda gira
e gira o tempo
nas rodas do coração...

Um beijinho pra ti

1:57 da tarde  
Blogger Ás de Copas said...

Faroeste selvagem...!

:)


Beijo

2:01 da tarde  
Blogger Dalaila said...

ervas que caminham nas rodas do coração... fazem girar ou parar??'

beijo

7:39 da tarde  
Blogger lampâda mervelha said...

talvez repouse um pouco... aqui

como sempre, belas palavras..

10:53 da tarde  
Blogger irneh said...

Com as palavras constróis o enigma da mensagem. Com as imagens dás pistas de leitura. Gosto.

Beijinhos

1:25 da manhã  
Blogger A Túlipa said...

lembra-me a morte...

8:13 da tarde  
Blogger Iasnara said...

então, saudade.

1:25 da tarde  
Blogger lupuscanissignatus said...

Exausta de tanto calcorrear, a roda rodopiou sobre o seu destino, imobilizando-se sobre as ervas...

10:35 da tarde  
Blogger Sentido Desviante said...

Cigarros e cafés.

1:27 da manhã  

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