passos estilhaçados
Tristeza estéril das fissuras
Alongavam em murmúrio pelo chão
Onde a memória se aferventa
No coração dos dias estilhaçados
A limpidez sombria
Nítida
No degrau mais estilhaçado
Assenta a frieza exacta
no caminho esgotado
dos passos que o feriram
pousa o olhar que assiste
ao tempo que se desenha parado
A povoar este caminho
Ardia a solidão
Suspensa
Vertida como um plano de sombra
Alongavam em murmúrio pelo chão
Onde a memória se aferventa
No coração dos dias estilhaçados
A limpidez sombria
Nítida
No degrau mais estilhaçado
Assenta a frieza exacta
no caminho esgotado
dos passos que o feriram
pousa o olhar que assiste
ao tempo que se desenha parado
A povoar este caminho
Ardia a solidão
Suspensa
Vertida como um plano de sombra
Etiquetas: abandono
10 Comments:
Gosto de te ler e de te ver...
Sinto o que escreves e ilustras...
Sinto que És Uma Pessoa Linda.
Gosto!***
A beleza das pequenas coisas. Tens o dom de a captar de uma forma única.
:)*
Aqui também se está muitoooooooooooooo
bem!
E também eu, voltarei :)
Solidão essa que queima os sentires ...
Beijito.
A solidão? Arde em todo rumo, deixando suas pegadas por tornar o seguir um fardo.
Meus sentidos se inquietam com a sensibilidade dos teus. Tuas imagens são sublimes, teus textos idem.
Um beijo sentido.
Mais um bonito pormenor de uma calçada perdida na solidão em que as suas fissuras toda a verdade sabe. Por ela muitos o calcaram, muitos a cuspiram, muitas conversas ouviu, contudo sente nos seus braços a leve pena que lhe pode fazer descansar a alma da solidão. Gostei. Beijos
mais uma tristeza tua, que tenta romper do anónimato dos dias corridos suspensos no bandolim das horas absurdas. o absurdo das sombras vestidas de negro como monges austeros no silêncio dos teus anseios carmins. és bela*
João.
triste mas muito boñito!
beijoca!
Uau!!!
Gostei do poema, gostei das imagens! Adorei o detalhe da pena, a sombra da pena está um espanto!!!
Gostei muito mesmo e voltarei... aliás, vou linkar-te!!!
:o)))***
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