7.11.07

abuso do tempo



banhados de luz
que o sol acariciou
demoradamente

nesses ermos plátanos
a lembrança cai
na sua nudez
que compreende
o silêncio que encerra

...no assombro do corpo
...no abuso do tempo



Etiquetas:

12 Comments:

Blogger Salve Jorge said...

Tempo
Tem pó
Ou dó
Temo
No abuso
O obtuso
Tenro no uso
Profuso
E lento
Tempo
Tem...

4:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...No assombro do corpo
...No abuso do tempo
Ficam as palavras, as imagens, ficas Tu...

4:44 da tarde  
Blogger Sol da meia noite said...

Profundo este teu pensamento.
Tanto que o silêncio encerra... E não haverá uma forma de o ouvirmos?...

Beijinhos!

7:39 da tarde  
Blogger noites sentidas said...

A lembrança por vezes, é fogo, atiço de um coração inflamado, é sede pela alma amada, é secura na boca, da boca presa à palavra, teia de mil águas, é consumição de um olhar...

Sentida sintonia de letras e imagens...

1:09 da manhã  
Blogger Pearl said...

"o silêncio que encerra

...no assombro do corpo
...no abuso do tempo"

Bonito e bem ilustrado!!!
:o)))***

12:13 da tarde  
Blogger Dalaila said...

e assim me silenciaste as letras escritas

8:49 da tarde  
Blogger O Profeta said...

Fantástica foto, explêndido texto...

Arranquei as cordas à viola
Calei este altivo tambor
Emudeci meu prazenteiro canto
Sou tecelão de sentires no vale do desamor


Bom fim de semana


Mágico beijo

3:31 da tarde  
Blogger nana said...

muito
muito bonito
o teu espaço
a tua escrita
o teu sentir


..



quero voltar sempre.

3:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

bem, nem sei que dizer1
simplesment se es tu que escreves isto mereces uma salva de palmas! (aplausos)~
beijoca!

10:18 da manhã  
Blogger lupuscanissignatus said...

Soberba página esta deste livro repleto de contornos...

As fotos casam na perfeição com o texto; ou será o inverso?

Retenho:

"(...) nesses ermos plátanos
a lembrança cai

(...) ...no assombro do corpo
...no abuso do tempo"

7:23 da tarde  
Blogger Ás de Copas said...

Doces melancolias de Outono :)
Beijo

12:41 da tarde  
Blogger A Túlipa said...

A natureza. Frágil e forte, não é?
Se houver algo que se aproxime da perfeição... Será a natureza.

Bem escrito.

Voltarei

12:56 da tarde  

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