Patologia
Descoberta à luz
Em silêncio, à espreita
Ferida exposta ao ar
Por onde não sangra
Em breve
tudo se resumirá
à evidência do pó
Triste promontório
Ao abandono apodrecido
Assentam impiedosamente
Deixando-se pender
para onde a obscuridade evoca
este assombro
Como foices
Sem piedade da nudez implacável
Ordenadas pelos pêndulos
Na sucessão das horas
Ao compasso dos relógios
Esboroando
Em silêncio, à espreita
Ferida exposta ao ar
Por onde não sangra
Em breve
tudo se resumirá
à evidência do pó
Triste promontório
Ao abandono apodrecido
Assentam impiedosamente
Deixando-se pender
para onde a obscuridade evoca
este assombro
Como foices
Sem piedade da nudez implacável
Ordenadas pelos pêndulos
Na sucessão das horas
Ao compasso dos relógios
Esboroando
Etiquetas: branco... de cal
6 Comments:
Poderia dizer mimha amiga, sobre este teu texto, que conseguiste transmitir o que me vai na alma, tal é a desilusão que sinto pelo Mundo actual...
Tanto que queria ver essa luz que talvez pudesse modificar tudo...
que o pó se transforme em gente! Gente desempoeirada.
Beijo
Hoje dei por mim a pensar
Para onde correm os teus anseios
Repousa a tua imensa saudade
Uma lagoa que abraça os ribeiros
Bom fim de semana
Doce beijo
Todos nos queriamos ver essa luz, que é desejada por todos e tudo!
beijoca1
Boa conjectura de palavras.
Gostei muito.
Perdi-me no compasso do tempo, que rasgou as horas lentamente...
Um Beijo Silencioso
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