18.10.07

Patologia




Descoberta à luz
Em silêncio, à espreita
Ferida exposta ao ar
Por onde não sangra

Em breve
tudo se resumirá
à evidência do pó
Triste promontório

Ao abandono apodrecido
Assentam impiedosamente
Deixando-se pender
para onde a obscuridade evoca
este assombro

Como foices
Sem piedade da nudez implacável
Ordenadas pelos pêndulos
Na sucessão das horas
Ao compasso dos relógios

Esboroando

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6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Poderia dizer mimha amiga, sobre este teu texto, que conseguiste transmitir o que me vai na alma, tal é a desilusão que sinto pelo Mundo actual...
Tanto que queria ver essa luz que talvez pudesse modificar tudo...

11:19 da tarde  
Blogger Dalaila said...

que o pó se transforme em gente! Gente desempoeirada.

Beijo

2:20 da tarde  
Blogger O Profeta said...

Hoje dei por mim a pensar
Para onde correm os teus anseios
Repousa a tua imensa saudade
Uma lagoa que abraça os ribeiros

Bom fim de semana


Doce beijo

4:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Todos nos queriamos ver essa luz, que é desejada por todos e tudo!
beijoca1

4:42 da tarde  
Blogger MADRUGADA... said...

Boa conjectura de palavras.

Gostei muito.

8:53 da tarde  
Blogger Silêncio © said...

Perdi-me no compasso do tempo, que rasgou as horas lentamente...

Um Beijo Silencioso

9:41 da tarde  

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