onde pende o esquecimento
Consente o vulto
emergindo do tempo
onde se funda a dissonância
que na cal se exime
...espectral
No debrum da claridade
erma ou ritual
resvala em queda
emergindo do tempo
onde se funda a dissonância
que na cal se exime
...espectral
No debrum da claridade
erma ou ritual
resvala em queda
como num trapézio
implacavelmente
à escuta
enquanto se esfria
no crescimento da noite
pende o esquecimento
do tempo ceifado
à escuta
enquanto se esfria
no crescimento da noite
pende o esquecimento
do tempo ceifado
Etiquetas: sombras
14 Comments:
Tempo...
Esse "monstro" esfomeado que implacável ceifa as nossas vidas.
Um Beijo Silêncioso
Olá minha querida,
Tens uma Banana lá no meu cantinho...
Uma Beijoka
Foi bom "conhecer-te", por aqui, claro...:) my first time around...
Linda música...
Beijinho
Wonderful piece of words. Kiss
:)***
Podem ceifar o tempo, podem os sonhos resvalar em queda... mas depende de ti a duração do interminável!
Um beijo...
ღ Passei apenas para deixar um beijo e desejar uma boa semana..ღ
Já agora ouvi dizer que é dia de aniversario... Parabens!!
Beijinhos
Hum...
Do Cantinho da Som venho
Para te desejar um Feliz Aniversário
Que hoje seja o 1ª dia de todos os da tua vida , em que os teus desejos sejam realizados, cheios de Saúde e tudo o que mais desejares, em todos eles
Um beijo de PARABÈNS!!!!
Noite Feliz (*)
Um lindo poema, parabéns!!1 Já que fizeste ano pelas mensagens anteriores, venho tarde, mas desejo-te tudo de bom!!!********
Tempo que ceifa a vida.
Limito-me a viver o resto dos meus dias.
Beijo Nocturno
Pelas sombras e pela luz; pela forma e pelo conteúdo, estou surpreendido pela qualidade deste espaço.
Ah!, o poema parece filigrana; lê-se e relê-se, e acha-se sempre mais um sentido...
Obrigado.
Agradeço-te a visita ao "coscuvilhices" pq só assim tive oportunidade de conhecer este blog, que é de uma serenidade incrivel.
Gostei de como "contornas" as palavras , transformando-as nesses poemas intensos :)
jokas
Secam-se-me as palavras no inevitável encontro de outras novas. Com novas sombras. Novas líricas. Novo sabor.
Secam-se-me as lágrimas no encontro de uma nova linguística.
Lágrimas que não chorei, tempo que agarrei enquanto escasseia o infindável.
A sensibilidade mora aqui. E em casa portuguesa com certeza!
Tirar-me-ei a fome dos dias por escrever. E render-me-ei à evidência de um encontro feliz. Aqui.
Continua com a poesia na boca e na periferia da saudade de um ontem que já passou, e na curiosidade de um eterno amanhã por vir...
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