8.6.07

Aquáticos bocejos






Afogo os dedos
Na convulsão
Mesclada
Sob o extermínio do sol cintilante

Devolvo aos
Vultos afugentados por olhos de pedra
Olhos embriagados
Pelo cintilante cromatismo

…Rendida
Sinto nos olhos
que caí de bruços
sorvida pelos aquáticos bocejos

No aglomerado que atapetava as águas escamadas
Ávidos
Sorvem-me sôfregos
De olhos movediços

O rosto espelha torcido sobreposto ao céu
Que naufraga líquido
Nas águas inquietas
Com tonalidades turvadas
Onde o tempo estagna contido

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá gostei do teu canto. A tua poesia é muito introspectiva e reflexiva mas suave e cândida.
Beijinhos

6:04 da tarde  
Blogger un dress said...

:)

7:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

és tu em cada sopro das bocas ávidas de combustível.

és tu nestas cores de amorosas voracidades.

és tu nestes movimentos reptícios de timidez.

és tu a sentir, a medir,a compreender as ínfimas possíbilidades do amor
feito buzios e plantas aquáticas.

és tu, feita peixe-mulher

:)

Espectro*

12:30 da manhã  
Blogger Plum said...

Fantástico!
e as fotos estão impecáveis!***

6:59 da tarde  
Blogger A.S. said...

As palavras desenham os contorNUS da tua imensa sensibilidade...
Gostei!!!


Um terno beijo!

8:03 da tarde  
Blogger Serenidade said...

Fotos magnificas...


Sereno fim de semana, recheado de espelhos prateados...

9:29 da tarde  
Blogger Estrela da Liberdade said...

Obrigada pela visita,
quem me dera ser peixe, não haviam lágrimas visiveis.
Fica bem

5:02 da tarde  
Blogger Thiago Forrest Gump said...

Bem criativo e molhado! :)

6:47 da tarde  
Blogger Gasolina said...

Olá,

Gosto do teu sitio.
Só me ocorre uma ideia: clean.

Vou voltar decerto.

PS.: Obrigado pela tua visita. Lá só encontras palavras, mais nada.És sempre benvinda.

7:42 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home