22.6.07

Abraço tépido






Edifica-se a sombra,
pedindo licença
para cair sobre a areia,
fincando-me os pés descalços.


O ar ameno,
agora convertido em ventania,
deambula entre as ruínas
que emolduram o azul desterrado
da mansa corrente.


Ao fundo
um mar engalanado pelas frotas


Com e contra o tempo,
A maré que não invade
nem se estanca
...num abraço tépido.


Na quietude do cair de tantas tardes
reinventa-se o cenário,
ao passar de cada momento
que se comprime secularmente.


9 Comments:

Blogger Plum said...

Até Breve!!!***

8:03 da tarde  
Blogger spring said...

olá
adoramos estas imagens:)
beijinhos e bom fim-de-semana, (com bons filmes)
paula e rui lima

6:39 da tarde  
Blogger Girstie said...

:) Gostei eu também do que li aqui! Quero mais!!! ;)

8:22 da tarde  
Blogger Klatuu o embuçado said...

Belas fotos e poema.

8:41 da tarde  
Blogger A.S. said...

A maré não invade nosso espaço
e cresceu tão lentamente,
que esse tépido abraço
se tornou incandescente...


Um terno beijo!

10:04 da tarde  
Blogger Unknown said...

fortíssimo abraço!!!

11:06 da tarde  
Blogger mymind said...

gosto daki =)
bm f-d-s
bjinhos

11:15 da manhã  
Blogger M@ri@ said...

Lindas fotos de Cascais...
Só tenho pena que tenham estragado essa praia,tenho boas recordaçoes de criança...
Bom fim de semana
Beijo doce

6:38 da tarde  
Blogger Dalaila said...

Vim aqui parar e gostei do que vi e do que li, principalmente quando vejo a casa da luz e ares tocados pela ventania.

Voltarei. Obrigada

2:12 da tarde  

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