26.3.07

fragilidades






Resgatei à extensa planície infértil,

onde pousam e desaguam fragilidades

seguindo sulcos impenetráveis

que medram as palavras.


Onde jaz o vazio desconhecido,

ecoa a melodia do silêncio.

O olhar revolto

às lâminas furtivas,

difundem-se trilhos biforcados.


Um processo sem retorno,

assombra a quietude

perpetua contido no âmago dos sentidos

sulcos silenciados à revelia

das mais elementares conjecturas de bússulas e quadrantes


Atrozmente desleal

à imposição de forças

fende-se o equilíbrio

quase que a resgatar a razão


Cedo sem armas

como matéria vulnerável.

1 Comments:

Blogger Plum said...

Excelente!
As fragilidades tendem a fortalecer-nos!!!*

3:27 da tarde  

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